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Foto do escritorLeonardo Maia

Famílias e a sua Diversidade!


O que é uma Família?

Como encontrar um profissional que entenda o meu modelo de família?

Minha família é diferente do convencional,

o que posso fazer?

Gostaria de fazer terapia famíliar, quem pode nos acolher?


Em toda família existe alguém que é o "problemático", esta pessoa é sempre mencionada nas rodinhas de conversa e recebe as críticas e julgamentos até que tornar-se trivial e corriqueiro "falar mal do tal fulano".


Você sabia que tal comportamento tem uma função reguladora, porém patológica nas famílias ou nos grupamentos humanos? Com esse comportamento, os membros do grupo buscam evitar as próprias angústias, seus próprios problemas e limitações, projetando no outro aquilo de de fato existe dentro de si mesmo.


Muitas pessoas não entendem por que estão sempre no centro dos problemas da família ou dos grupos e acabam buscando uma terapia. Não raro que durante o tratamento, descobrem finalmente que as coisas não são bem assim!


Bom, durante o percurso da terapia seria esperado que o paciente alcance alguma melhora, especialmente em como se impõe durante os conflitos sucessivos. Entretanto se as situações forem extremamente patológicas incluindo aqui a dependência, pode acorrer exatamente o contrário.


Ao ser trabalhado o paciente muda a dinâmica familiar e grupal e com isso movimenta a zona de conforto dos seu integrantes. Até então, aquele que era o indivíduo "portador" dos problemas e dos males passa a não aceitar passivamente o que é projetado sobre si.


vai ficando mais claro quem ou o que vem provocando os conflitos e isso pode precipitar sentimentos negativos em quem era até então aquele que culpabilizava o próximo.Neste rearranjo com ajuda da terapia,


Ou seja, enquanto existir um familiar complicado, todos os outros estarão blindados dos próprios problemas e da exposição frente ao grupo. Faz sentido não?


Pensando e observando esse fenômeno grandes pesquisadores do passado e da atualidade desenvolveram as Terapias Familiares.


É nesse universo complexo que os terapeutas familiares atuam, podemos dizer que há vários tipos de Terapias Familiares embasadas em teorias de diferentes autores e escolas. Existem abordagens psicanalíticas, existencialistas, humanistas, mas a grande estrela é sem dúvida a abordagem sistêmica, inclusive porque foi a pioneira nesse campo de atuação.


A Terapia Familiar Sistêmica consiste em intervenções terapêuticas no grupo familiar, sendo este visto como um sistema, onde as relações tem interdependência e promovem desenvolvimento mútuo. Assim, todos os elementos da família são afetados pelas situações como um todo, mesmo que essa situação ocorra com somente um indivíduo.


Da mesma maneira o trabalho terapêutico se desenvolve, ou seja, todos os indivíduos da família, podem encontrar alívio na resolução de seus problemas, mesmo que apenas um dos membros esteja em terapia, finalmente todos progredirem juntos. O contexto em que a pessoa vive e a noção de co­evolução são determinantes nesse tipo de abordagem.


O conceito de família mudou ao longo da história, há não muito tempo atrás a família nuclear ou elementar formada por casal de homem e mulher, e filhos frutos deste casal, era a única considerada pela sociedade.


No entanto, nossa realidade atual é bem diferente, hoje em dia temos vários tipos de família: casal, tanto hétero quanto homossexual, com ou sem filhos, mães ou pais solteiros, avós que criam netos, casais separados e com filhos, irmãos mais velhos que adotam seus irmãos mais novos pela ausência ou impossibilidade dos pais em darem continuidade à criação destas crianças e por aí vai, uma infinidade de combinações tanto quanto possíveis, mas todas se auto definem como família e não poderia deixar de ser diferente porque realmente o são.


Isso quer dizer que assim como o conceito de família mudou, as intervenções terapêuticas também precisam acompanhar as mudanças sociais, pois o ser humano se transformou ao longo dos séculos. Portanto, hoje estas configurações familiares diversas estão exigindo direitos, reconhecimento e liberdade cada qual a sua maneira, criando novas formas de intervenções e acolhimento.


Dentre os problemas que os membros das "novas famílias" enfrentam estão o preconceito, o não reconhecimento, a homofobia, a transfobia, dificuldades para se criar filhos em uma sociedade onde ainda impera o modelo "pai, mãe e filhos", violência psicológica, violência física e falta de acesso aos direitos civis. Estes temas muitas vezes são trazidos para psicoterapia e nem sempre são acolhidos de forma satisfatória por profissionais mais conservadores.


O Psicoterapeuta de Família que pretende atender à toda gama da diversidade precisa compreender as discussões políticas, sociais e psicológicas que envolvem questões como a sexualidade, pais solteiros, divorciados, adoções, associações fraternas que estão mais frequentes em nossa sociedade. Desta maneira este profissional deve saber trabalhar e explorar as situações de exclusão e preconceito percebendo as diferenças e particularidades entre tais organizações familiares que os geram.


Concluindo esta breve reflexão, podemos dizer que para além da abordagem teórica, que pode ser variada, é necessário que o Psicoterapeuta Familiar de hoje, tenha certo engajamento social e esteja atualizado sobre essas temáticas.

Somente assim poderá contribuir para que as "novas famílias" tenham relações de confiança, segurança, conforto e bem-estar social. A partir deste trabalho as Famílias tornam-se unidades com potência para superar as adversidades e contribuir em nossa sociedade.

Psicoterapia é uma técnica reconhecida e que apresenta resultados reais, caso você precise de ajuda entre em contato.


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